Fernando Neves

Fernando Neves é carioca, nascido em 24 de setembro de 1965, na cidade do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Mora na cidade de São Paulo, continua Tricolor de Coração, é separado duas vezes e tem filhas gêmeas do segundo casamento. Jornalista profissional, desde os tempos no Colégio Pedro II sempre se interessou pelas letras, seja como leitor ávido seja como aprendiz de escritor. O jornalismo abriu a oportunidade de escrever e praticar mas não foi suficiente para seu desejo de escrever cada vez mais. As opções de forma são a mininovela e o conto. O estilo adotado pelo autor compreende um arco que inclui suspense, humor, conspiração e realismo fantástico. Semanalmente ele exercita sua paixão pela crônica e poesia publicando em seu instagram @fernandonevesescritor.
  • Crônicas

    Para sempre Urca

    Naquela tarde quente de verão ele desceu do táxi na avenida Portugal, um pouco depois da igreja de Nossa Senhora do Brasil. Parou na mureta de pedra de frente para o mar apreciando a vista da enseada de Botafogo, do Iate Clube até a curva em direção ao Aterro. Suspirou sorrindo e disse para si com o peito estufado do…

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  • Crônicas

    Minhas melhores companhias e eu

    . Da minha varanda imaginária contemplo o novo tempo que chega. Por circunstâncias da vida, a convivência com minhas melhores companhias vai duplicar. O que antes era “semana sim, semana não” agora ser torna “semana sempre”. Será intenso e mais profundo. Seremos nós três. E isso conta a favor. Minhas melhores companhias crescem a olhos vistos. Sou testemunha e me…

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  • Crônicas

    Paraíso também fica nublado

    Não foi difícil achar essa cadeira de frente para o mar. O sol, que estava poderoso desde as primeiras horas da manhã, cansou da função e foi se esconder atrás das nuvens. Os turistas, ou melhor, os outros turistas porque também não sou daqui, bateram em retirada e se espalharam pelos bares e lojinhas. De onde estou, na ponta da…

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  • Crônicas

    Moça de azul no metrô

    A moça estava de azul na plataforma da estação do metrô. Um vestido leve e elegante. Os sapatos bem cuidados, brilhavam até. Uma bolsa completava com elegância o quadro que tinha diante de mim. Próximo a ela, lá estava eu. Não tão próximo a ponto de aspirar seu perfume mas o suficiente para ver seu rosto em detalhes. A discrição…

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  • Crônicas

    Pede que Iemanjá atende

    Ela saiu de São Paulo decidida a dar um rumo na própria vida. Não era definitivo, só viagem de fim de ano. Mas precisava arrumar a casa. Fazia tempo que sua vida estava uma bagunça. Nem tudo, para ser honesto. O trabalho até que estava ficando no jeito certo mas tinha o divórcio que estava um nó só. O ex…

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  • Sem categoria

    Antes que seja tarde

    A chuva caí forte no solstício de verão. É de tarde. O barulho da água lá fora, junto com os trovões, atiça minha preguiça. Uma luz suave entra pela janela coada pelas gotas grossas do temporal, o primeiro do verão conforme indica o calendário. Em 10 dias mais um ano terminará. Penso em quantas pessoas eu não dirigi uma única…

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  • Crônicas

    Três passarinhos

    Três passarinhos vieram me ver um dia desses. Se penduraram na rede de proteção da minha janela e me chamaram. Parei o que estava fazendo e fique a observa-los. Piavam muito. Em princípio achei que era só animação matinal mas depois reparei que eles giravam o corpo e ficavam pendurados na rede do lado de dentro do meu quarto. Fiquei…

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  • Crônicas

    Nova 99, a estrada perfeita

    Toda vez que eu me vejo diante de uma situação de entrave burocrático causado pela tecnologia eu me lembro da Nova 99. Era uma autoestrada controlada por computador, considerada perfeita, e era personagem de uma estória em quadrinhos publicada na saudosa revista Kripta, lá dos loucos anos 70, que misturava ficção e terror. No enredo uma família entra com seu…

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  • Crônicas

    Livro, o cachorro encadernado

    Tenho uma relação antiga com o livro. E feliz. Acredito que ninguém é obrigado a ler tudo. O básico de cada um é o resultado de suas predileções e inclinações, momentâneas ou não, ditadas por tantas coisas que reúnem um pouco de tudo que se chama você. Mutante por natureza, esponja que absorve e que despeja os excessos pelo caminho.…

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  • Crônicas

    K-Pop apresenta Tom Jobim

    Respeito muito a ideia de que cada geração tem sua música. Nem sempre concordo com o que é tocado, já vou avisando. Mas respeito. Em outro momento, volto a falar sobre música geracional, mas confesso que meu respeito é movido menos por qualquer elevação espiritual e mais pelo medo de ser apedrejado em praça pública. A execração na ágora me…

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