Falou e Disse
“Falou e Disse” é um espaço em que se alterna a explicação de tópicos sobre a língua portuguesa com o exercício da crônica. Seu autor associa a prática docente de português e redação com a publicação de textos jornalísticos sobre aspectos da vida contemporânea.
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Ao escrever, deve-se em princípio fugir do óbvio. Nada irrita mais o leitor do que se deparar com informações que ele já conhece ou pode facilmente deduzir. Elas parece que estão no texto para “encher linguiça” e completar o número…
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Ela estranhou quando o carro parou em frente à sua casa tão cedo. Não costumava receber clientes naquela hora do dia. O homem que desceu do veículo tinha o semblante assustado e, ao vê-la no alpendre, lhe fez um aceno.…
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Boa parte do que o texto significa não se mostra explicitamente. Quando escrevemos deixamos implícitas algumas informações, e cabe ao leitor completar as lacunas. Os implícitos são basicamente de dois tipos: pressupostos e subentendidos. Os pressupostos estão inscritos na língua;…
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Muitas vezes, ao argumentar, o redator deve contestar um ponto de vista diferente do seu. É preciso cuidado ao fazer isso. Quando a opinião a ser contestada vai de encontro a valores ou crenças, ele corre o risco de deixar…
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— O que o músico faz em comum com o sapateiro? — Sola. No diálogo acima há um jogo de palavras que se apoia na homonímia da palavra “sola”. Ela é verbo e substantivo. Significa, no primeiro…
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— Pai, o professor baixou a nota da minha redação porque usei “mormente” em vez de “sobretudo”. — Bem feito! Eu lhe disse para não sair desprotegido nesse tempo frio! Levei esse diálogo para a classe porque um aluno tinha…
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Os manuais de redação dizem que escrever bem é evitar lugares-comuns. Nada compromete mais o estilo do que o uso de expressões batidas, do feijão com arroz linguístico, que nada acrescenta à expressão. Mas não é fácil fugir ao clichê…
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