Crônicas

Crônicas Cariocas: Voltamos

Crônicas cariocas das ondas do mar. Rio, calçadão, agitação… Isso me faz pensar!

Crônica capixaba, mineira, baiana.

Crônica pernambucana, gaúcha, paraibana!

Crônicas de todo lugar!

Crônicas de vento,

Crônicas de ar!

Crônicas das montanhas

E crônicas para confabular!

E assim, desde 2006, o Crônicas Cariocas mostrou um Brasil inteiro: homens e mulheres de vidas tão singulares!

No entanto, aproximando norte e sul e seus diversos olhares, textos e mais textos registraram vida, amores, perplexidade. Revelaram a contradição, o senão e as coisas da cidade!

E assim, o Crônicas Cariocas, com música, dança, cinema, confete e serpentina e até mesmo uma literatura canina nos emocionou!

Palavras, imagens, sons e pura arte nos contagiou!

Esta crônica com cara de poesia, assim se veste para derramar alegria!

De parágrafo em parágrafo vai afinando a melodia para convidar leitores e leitoras a embarcar na fantasia!

Mas que fantasia?

A de um mundo de cultura e resistência!

Malemolência, irreverência…

Que muitas e muitas crônicas sejam feitas por aqui! Com leveza ou aspereza, com olhar duro ou sutileza, não importa! Importa que contem histórias e construam nossas memórias!

Ah! Essas crônicas cariocas…


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Campista Cabral

Campista Cabral, leitor assíduo dos portugueses Camões e Pessoa, do poetinha Vinícius, herdou deles o gosto pelo soneto. A condensação dos temas do cotidiano, assim como a reflexão sobre o fazer poético, parece procurar a sua existência empírica ou, nas palavras do poeta, um rosto perfeito, na estrutura do soneto. Admirador e também leitor obsessivo de Umberto Eco, Ítalo Calvino, José Cardoso Pires, Lobo Antunes, do mestre Machado de Assis e do moçambicano Mia Couto, retira dessas leituras o gosto pela metalinguagem, o prazer em trabalhar um espaço de discussão da criação literária em sua prosa. A palavra, a todo instante, é objeto base dos contos e das crônicas. A memória, o dia-a-dia, o amor, as sensações do mundo e os sentidos e significados da vida estão presos nos mistérios e assombros da palavra.

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