É tão estranha a vida na Terra… Acho que a palavra turbilhão define bem essa aventura que é viver! Emoções, sorrisos, lágrimas, risadas, encontros e desencontros.
A gente erra e a gente acerta! A gente segue!
A gente sobe e a gente desce! A gente segue!
A gente retrocede e a gente avança! A gente segue!
A gente está sempre seguindo!
A vida, em seus labirintos e estradas, nos oferece paisagens diversas: árvores de todos os tamanhos, cidades grandes e cidades pequenas, montanhas, sol e chuva, dia quente ou dia frio, rostos e cheiros…
A vida, em suas prosas e em seus versos, nos dá também desencantos, solidão, amargura e preocupação.
Mas a verdade mesmo é que, apesar de todos os problemas, a gente quer mais é viver!
Quer escutar aquela música favorita mil vezes! Quer abraçar os amigos e relembrar histórias! Quer experimentar de novo aquele bolo gostoso da mãe, a conversa sobre o futebol com o pai, as falas e conversas altas ao redor da mesa num almoço de domingo…
A gente se embola e desenrola!
A gente escreve, pinta, dança e namora!
A gente tem fé, acredita e tudo melhora!
A crônica é a testemunha de toda essa história!
De tempos em tempos, um cronista desavisado sente a necessidade de capturar a vida em um texto! Mas qual pretensão! Ela, na sua complexidade e ânsia de viver, se esvai, se dissolve, se dilui…
Entretanto, o cronista insiste e escreve. Congela nesse tempo de escrita um fragmento do viver!
Nesse fragmento estão sentimentos e sensações que fazem e valem cada segundo nosso!
É tão estranha a vida na Terra…