As Últimas

    Crônicas
    14/11/2024

    Uma Vida

    Dramas gigantescos da humanidade oportunizam momentos para que indivíduos de bom coração se tornem heróis, e figuras lembradas por não…
    Contos
    14/11/2024

    De passagem

    Lembro-me bem daquela noite. Minha família e eu íamos começar a jantar quando ele chegou. Abri a porta e ouvi…
    Crônicas
    13/11/2024

    Sobre as angústias de um pé-frio

    Tenho muito medo da morte. Um medo estranho, próximo, escuro, paralisante por vezes, e por vezes aterrador. Isso não me…
    Crônicas
    11/11/2024

    A Troca

    Na quietude da noite, em meio ao escuro do quarto, eles iniciam uma conversa.Uns indignados, outros seguros de si, e…

    Crônicas

    • Crônicas

      A razão da crônica

      Escrevo esta crônica pensando na razão de escrevê-la! Por que escrever uma crônica? De que me serve a crônica? Mas qual seria a razão de todas as crônicas? Dizem que a crônica é metida a besta porque ora é prosa,…

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    • Crônicas

      O tamanho de seu ressentimento!

      O ressentimento nasce dentro da culpa que o indivíduo criou, em detrimento de algo que alguém pretensiosamente provocou para chegar em sua condição atual inaceitável. O mais difícil é entender porque isso não passa. A versão provável desse drama é a de que…

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    • Crônicas

      Relações fluidas

      Situationships, termo que entrou na moda por volta de 2017, vem ganhando cada vez mais espaço nos últimos anos. Ele se refere a relações que se baseiam em uma conexão emocional sem compromissos ou planos, sem rótulos. O termo se…

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    • Crônicas

      Sem grilhões

      Li agora a pouco, cinco minutos dentro do dia 1º de outubro, que ninguém pode ser preso no Brasil. Calma, não foi instituído nenhum perdão antecipado para crimes e criminosos e muito menos entramos no estado do “vale-tudo”. É só…

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    • Crônicas

      Baixo retrato

      Sou Cassionei Niches Petry, 45 anos (com corpinho de 44 e meio), trabalho como professor, pois nenhuma outra profissão me aceitou. Cabelos: ainda tenho, começando a rarear e clarear. Altura: alguma coisa entre 1,60m e 1,69m. Peso: entre 1kg e…

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    • Crônicas

      Empolgação mata

      Os primeiros duzentos metros foram tranquilos, com exceção do tênis apertado e da provável gestação de uma bolha no calcanhar. Também apareceu a taquicardia, a omissão do fôlego e o arranhar dos joelhos, mas estava tudo bem. Só depois, talvez…

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    • Crônicas

      A falta da falta!

      Qual é o tamanho de seu universo, onde se encontram os que você se relaciona e mantém a memória de seus antepassados. Ele cabe em sua gaiola mental que demonstra a frágil tentação em imaginar uma possibilidade de liberdade. Por…

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    • Crônicas

      Os Marçais e os tais

      Eles invadiram o Brasil! Na malandragem, na picaretagem, com suas falas instantâneas e posturas messiânicas, são virais! Destroem debates e cérebros e querem muito mais! Dividem o país já dividido, Entopem o sistema já entupido com suas porcarias e quinquilharias…

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    • Crônicas

      Acordei…

      Felícia se achegou ronronando, olhei o visor do celular e apenas passei a mão nela, a minha gata amiga e companheira.  Nem a olhei, não era hora de comer e, se ela tem os truques dela, eu também desenvolvi os…

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    • Crônicas

      Montanha pedregosa!

      Estamos passando como o tempo, deslizando semelhante à água em recantos brumados, serenos e constantes. Nossos corpos não são mais como há alguns anos, porque se esgotou a textura, a firmeza e os sonhos. Muitos deles se apagaram com o…

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    • Crônicas

      Encontro de ponteiros

      Desde pequena ouço dizer que tudo na vida tem seu tempo. Não que eu duvide dessa afirmativa, mas me causa profunda irritação o fato de que nós (eu e o tempo) temos ritmos, velocidades, cadências e interesses distintos. Pelo menos,…

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    • CrônicasMostrar a beleza do Rio de Janeiro através do portal Crônicas Cariocas

      Crônicas Cariocas: Voltamos

      Crônicas cariocas das ondas do mar. Rio, calçadão, agitação… Isso me faz pensar! Crônica capixaba, mineira, baiana.Crônica pernambucana, gaúcha, paraibana!Crônicas de todo lugar!Crônicas de vento,Crônicas de ar!Crônicas das montanhasE crônicas para confabular!E assim, desde 2006, o Crônicas Cariocas mostrou um…

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    • Crônicas

      Sobre dentes e livros

      Retomando a minha colaboração com o Crônicas Cariocas , que retorna aos leitores, pensei em escrever mais crônicas do que críticas, meu foco na fase anterior do site. De certa forma, porém, não deixo de falar sobre livros, pois eles…

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    • Crônicas

      Crônicas Cariocas 18 anos

      Depois de um ano sabático, o Crônicas Cariocas retorna, rejuvenescido, para comemorar com seus colaboradores, colunistas e seguidores dezoito anos de existência voltados à divulgação da cultura e dos autores nacionais. Vamos, juntos, para torná-lo cada vez mais um ponto…

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    Contos

      Contos
      07/11/2024

      Minha alma, meu cão, minha calma

      Nesse armário guardo minha alma. Entre paletós, camisas e calças repousa, num cabide só seu, lavada e passada, a alma…
      Contos
      31/10/2024

      O SACRIFÍCIO

      Dinah, nascida da mãe de Caim e Abel, era irmã desses dois. Irmã legítima, de mesmo sangue, mas diferente pelos…
      Contos
      27/10/2024

      O Beco

      Dia frio, chuvoso, cair da tarde. Penido se preparou para a volta à casa, depois de um expediente na repartição…
      Contos
      24/10/2024

      Quando um amigo me visita

      Amigos. É assim que os chamo. Caracterizam-se por exalar nítido cheiro de afeto. Dessa nitidez brotam o contorno de seus…
      Contos
      17/10/2024

      ENQUANTO ISSO

      O tempo está sujeito a chuvas e trovoadas, o horizonte parece mais distante e inatingível como o daquelas tardes à…
      Contos
      10/10/2024

      VISITA AOS MUTANTES

      Retornarei ao planeta Terra daqui a dois ou três mil anos A guerra será uma vaga lembrança do tempo em…
      Contos
      01/10/2024

      Vertigem

      Se olham, se pressentem, se desejam,se acariciam, se beijam, se desnudam,se respiram, deitam juntos, se cheiram,se penetram, se chupam, se…
      Contos
      28/09/2024

      Ulisses

      Silas e Douglas eram escritores iniciantes. Assistindo a uma conferência num evento literário, ouviram do palestrante que dois importantes autores…
      Contos
      23/09/2024

      UM ESCÂNDALO

      Nem bem entrou no vagão do metrô, você ouviu os aplausos. Os passageiros que lá estavam o olharam e começaram…
      Contos
      23/09/2024

      Fazer a coisa

      Assim que entrou em casa de volta do trabalho, encontrou seu marido pendurado pelo pescoço na viga do teto, bem…

      Cães & Pessoas

        Cães & Pessoas
        06/11/2024

        O Luto na Visão dos Cães

        O luto, no olhar humano, é o vazio que se instala após uma perda. Uma ausência que ecoa e se…
        Cães & Pessoas
        25/10/2024

        Yoga com cães: uma prática que transforma vínculos e promove o equilíbrio

        As relações entre humanos e cães se fortalecem a cada dia. O cão, há muito tempo, deixou de ser apenas…
        Cães & Pessoas
        07/10/2024

        Cães em condomínios: convivência harmoniosa e educação à luz da Lei

        É alarmante o número de conflitos que surgem em condomínios envolvendo cães. Situações de estresse são cada vez mais frequentes,…
        Cães & Pessoas
        24/09/2024

        “Apenas um cachorro”, de Richard A. Biby

        Há pouquíssimas informações disponíveis sobre a vida de Richard A. Biby, autor do livro Apenas um Cachorro. Apesar disso, ele…

        Falou e Disse

          08/11/2024

          As cartas

          Ela estranhou quando o carro parou em frente à sua casa tão cedo. Não costumava receber clientes naquela hora do dia. O homem que desceu do veículo tinha o semblante assustado e, ao vê-la no alpendre, lhe fez um aceno. Ela foi até o portão; antes de abrir, notou as olheiras de quem parecia não ter dormido.  – Entre, moço – falou, sem perguntar de que se tratava. Não era preciso. A fama que acumulara fazia com que a procurassem sobretudo por uma razão: desfazer algum temor ligado ao futuro.  Ela o fez atravessar o pequeno alpendre rumo a uma saleta onde havia uma mesa forrada com um pano verde sobre o qual estava um baralho já gasto. Sentou-se e fitou o rapaz com um ar doce e compreensivo. Aprendera, com o tempo, que essa expressão acalmava os que a…
          01/11/2024

          Pressupostos e subentendidos

          Boa parte do que o texto significa não se mostra explicitamente. Quando escrevemos deixamos implícitas algumas informações, e cabe ao leitor completar as lacunas. Os implícitos são basicamente de dois tipos: pressupostos e subentendidos. Os pressupostos estão inscritos na língua; não há como fugir ao sentido que eles determinam. Já os subentendidos dependem de interpretação. Se alguém diz a uma visita: “Finalmente você apareceu”, pressupõe-se que o interlocutor havia tempo não dava as caras; o advérbio que introduz a oração indica isso. Caso ele acrescentasse uma observação do tipo: “Deixou o orgulho de lado”, estaria formulando um subentendido. A ausência do outro teria sido interpretada como soberba. O subentendido sempre envolve um julgamento, um juízo de valor, e por vezes leva à distorção da verdade. Um exemplo disso ocorre nesta passagem de “O pagador de promessas”, a conhecida peça de…
          25/10/2024

          Conteste ideias, não pessoas

          Muitas vezes, ao argumentar, o redator deve contestar um ponto de vista diferente do seu. É preciso cuidado ao fazer isso. Quando a opinião a ser contestada vai de encontro a valores ou crenças, ele corre o risco de deixar de lado as ideias e investir contra as pessoas.      Um exemplo: numa redação sobre “Nível cultural e opção religiosa”, apresentei no suporte o fragmento de uma entrevista com Richard Lynn. Nessa entrevista o pesquisador britânico afirma que os indivíduos inteligentes são mais propensos a se tornar ateus, pois têm acesso a teorias alternativas de criação do mundo. Diz também que no Brasil, devido à miscigenação, há menos ateus e mais religiosos.   Um dos alunos tentou contestar o ponto de vista do estudioso dizendo que “essas duas afirmações estão totalmente equivocadas, ele com certeza não sabe nada sobre religião.”…
          18/10/2024

          Evite o abuso do verbo “fazer”

                 — O que o músico faz em comum com o sapateiro?        — Sola.        No diálogo acima há um jogo de palavras que se apoia na homonímia da palavra “sola”. Ela é verbo e substantivo. Significa, no primeiro caso, o ato de “executar um canto ou solo”. E no segundo, a “sola do sapato”.        O jogo de palavras só foi possível graças ao emprego do verbo “fazer”. Ele significa “produzir, confeccionar” no que diz respeito ao ofício do sapateiro (“sola”, ou “solado”, é mesmo o que o sapateiro faz). No que tange à atividade do músico, “fazer” não tem sentido próprio; substitui o verbo “solar”. Ou seja: é um verbo vicário.       Vicários são os termos que aparecem no lugar de outros. Pronomes, numerais, advérbios (sim e não) e o verbo “ser” também desempenham esse papel.…
          25/09/2024

          Escrever é sobretudo comunicar

          — Pai, o professor baixou a nota da minha redação porque usei “mormente” em vez de “sobretudo”. — Bem feito! Eu lhe disse para não sair desprotegido nesse tempo frio! Levei esse diálogo para a classe porque um aluno tinha usado “mormente” numa redação. Foi nesta passagem: “As manifestações que tomaram conta do Brasil deviam interessar mormente aos excluídos.” “Mormente” é o mesmo que “sobretudo”, de modo que o estudante não falhou quanto à semântica; apenas se mostrou um tanto pedante. A palavra que ele escolheu tem um ranço formal, bacharelesco, que afasta ou desorienta o leitor comum. Uma prova disso é a resposta que o pai deu ao filho. O diálogo acima é uma anedota. Como geralmente ocorre nos textos de humor, o riso decorre de uma confusão de sentidos – no caso, a confusão que o pai faz…
          23/09/2024

          A precisão dos clichês

          Os manuais de redação dizem que escrever bem é evitar lugares-comuns. Nada compromete mais o estilo do que o uso de expressões batidas, do feijão com arroz linguístico, que nada acrescenta à expressão. Mas não é fácil fugir ao clichê (acabei de usar um no período anterior: “feijão com arroz”). Por que é tão difícil escapar dessas fórmulas? Em parte, porque a língua tem um estoque limitado de imagens; não se pode a todo momento criar uma metáfora e, menos ainda, fazê-la atraente ao leitor. O público às vezes leva tempo para se afeiçoar tanto à semântica quanto à sonoridade de uma imagem nova. Nelson Rodrigues dizia que seu maior achado era a repetição. Fiel a isso, recheava seus textos com expressões que os leitores já sabiam de cor. Tanto nas crônicas quanto nos romances, deparamo-nos a todo momento com…
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