As Últimas

    Cães & Pessoas
    20/11/2024

    Cães e o Poder de Curar a Depressão

    Quantas pessoas acordam todas as manhãs sem grande propósito? Permanecem deitadas, sem forças para romper a gravidade invisível que as…
    Crônicas
    17/11/2024

    PALAVRAS E ARTE

    Mesmo que palavras sejam uma paixão e ferramenta de trabalho, as palavras não são naturais; vejam, me explico. Natural seria…
    Crônicas
    17/11/2024

    Arte da imperfeição

    Perfeito vem do Latim “perfectus”, que na cultura grego-latina significa acabar, terminar, completar sem faltar nada. Nós, os que, como…
    Crônicas
    17/11/2024

    A nossa vida dos outros

    Queremos mais que uma vida. Queremos viver várias vidas. Desejamos ser piratas, mouros, cantores famosos, astros do cinema, reis e…

    Crônicas

    • Crônicas

      Papilas gustativas do viver 

      Na última semana, por ocasião do aniversário de uma grande amiga, me deparei com o desafio de escrever um cartão de felicitação. Não me servia aquele que já vem com a mensagem pronta e só precisamos assinar. Tampouco queria escrever…

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    • Crônicas

      Tirando a máscara todo mundo é fantasma

      Outubro me lembra Halloween, até porque, como uma bruxa legítima, nasci no dia 31 à meia-noite. Bruxas, vassouras, abóboras e todas as figuras fantasmagóricas que povoam o imaginário popular são inspiração para as mais diversas fantasias: esqueletos, vampiros, mulas sem…

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    • Crônicas

      Livro, o cachorro encadernado

      Tenho uma relação antiga com o livro. E feliz. Acredito que ninguém é obrigado a ler tudo. O básico de cada um é o resultado de suas predileções e inclinações, momentâneas ou não, ditadas por tantas coisas que reúnem um…

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    • Crônicas

      Mês da História da Mulher!

      Lutar por causas importantes tornam pessoas desenvolvidas e preocupadas com o futuro de todos. Pensamentos racistas, homofóbicos, xenofóbicos, sexistas, misóginos, mantém mentes e comportamentos presos ao Renascimento. Por isso movimentos como o racismo e a misoginia seguem seu próprio código civil…

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    • Crônicas

      Os signos da crítica

      Costumo ler em voz alta quando estou em casa. Peguei esse hábito da minha mãe, que todo sábado à tarde distribuía na mesa da sala uma penca de cadernos e livros para corrigir trabalhos, ler e reler textos, planejar as…

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    • Crônicas

      Nunca iguais, revisitadas

      Assim como as folhas altas nas copas das árvores balançam com o prenúncio de intensas chuvas… tal qual o som de passos ligeiros em direção a um compromisso que estar por iniciar… ou ainda a terceira badalada de uma campainha…

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    • Crônicas

      A vida pela janela

      Ver a vida pela janela! A janela de casa, com a rua e as pessoas que pintam o cenário de cada dia. Com suas cores e sons! Com seus dramas e tons! A janela do carro ou do ônibus e…

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    • Crônicas

      O lixo que não é lixo

      Se você fosse responsável pela limpeza de um local e encontrasse duas latas de cerveja amassadas no chão, decerto as recolheria para jogar no lixo. De agora em diante pense duas vezes: isso aconteceu com um funcionário zeloso em um…

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    • Crônicas

      Recado ao senhor 903, 1003 e 2024

      A aula teve início com a seguinte frase: o texto que vamos trabalhar hoje é muito conhecido. Com certeza, todos vocês já leram. Antes mesmo de descobrir que eu estava na contramão das certezas, jamais tinha lido tal texto. Me…

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    • Crônicas

      K-Pop apresenta Tom Jobim

      Respeito muito a ideia de que cada geração tem sua música. Nem sempre concordo com o que é tocado, já vou avisando. Mas respeito. Em outro momento, volto a falar sobre música geracional, mas confesso que meu respeito é movido…

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    • Crônicas

      Mesmo instante fugaz!

      Especialistas e pensadores debatem quais são os dilemas acerca da passagem dos anos. O documentário “Quantos dias. Quantas noites” abraça a conexão humana com a idade e o tempo desde o aumento da expectativa de vida até as desigualdades que envolvem esse…

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    • Crônicas

      À Criança

      Não deixei de brincar pelo medo de cair, nem de sorrir depois de receber um “carão”. Não deixei de assistir a desenhos por perceber que estava perdendo tempo em frente à TV. Não deixei de falar com meus pais sobre…

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    • Crônicas

      Voltemos

      Em 2023, o Crônicas Cariocas tirou um período sabático. No mesmo ano, praticamente no mesmo período, foi a minha vez, o momento de – mergulhado (ou afogado mesmo) em outras páginas da vida – me distanciar um pouco dos periódicos.…

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    • Crônicas

      Nós que aqui estamos…

      Está se aproximando o Halloween e, com ele, o momento de brincar com algo que nos assusta. Mesmo que não se leve nada a sério, entrar na brincadeira, se fantasiar, é ter contato com figuras fantasmagóricas, com o objetivo de…

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    • Crônicas

      A inveja é um sentimento que brota

      Alguns acontecimentos recentes me despertaram para algo que suspeito faz tempo: a sorte tem seus escolhidos. Por mais que não haja um processo claro e justo para esse favoritismo, ele acontece ali diante dos nossos olhos. É como assistir seu…

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    • Crônicas

      Lasanha

      E a lasanha deu certo. Sim, confesso que por um momento eu duvidei que o resultado final ficaria bom. Minha filha decidiu fazer sua receita a partir de outra receita. Explico. Começou com o pedido dela para fazer lasanha. Cantei…

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    • Crônicas

      O hambúrguer e o pós-estruturalismo publicitário

      Lavava o banheiro num sábado à tarde ouvindo um quilométrico solo do Zakk Wylde quando uma propaganda em volume absurdo atravessou a música anunciando a inauguração da mais nova hamburgueria da cidade, naquela noite, com diversas atrações e um precinho…

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    • Crônicas

      Como vejo o mundo!

      Quem gosta de viver com a sombra dos outros é o cacau, cultivado em regiões com temperaturas superiores a 21ºC. O clima frio ainda prejudica a qualidade das sementes, por isso o plantio é recomendado em regiões mais úmidas e…

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    Contos

      Contos
      14/11/2024

      De passagem

      Lembro-me bem daquela noite. Minha família e eu íamos começar a jantar quando ele chegou. Abri a porta e ouvi…
      Contos
      07/11/2024

      Minha alma, meu cão, minha calma

      Nesse armário guardo minha alma. Entre paletós, camisas e calças repousa, num cabide só seu, lavada e passada, a alma…
      Contos
      31/10/2024

      O SACRIFÍCIO

      Dinah, nascida da mãe de Caim e Abel, era irmã desses dois. Irmã legítima, de mesmo sangue, mas diferente pelos…
      Contos
      27/10/2024

      O Beco

      Dia frio, chuvoso, cair da tarde. Penido se preparou para a volta à casa, depois de um expediente na repartição…
      Contos
      24/10/2024

      Quando um amigo me visita

      Amigos. É assim que os chamo. Caracterizam-se por exalar nítido cheiro de afeto. Dessa nitidez brotam o contorno de seus…
      Contos
      17/10/2024

      ENQUANTO ISSO

      O tempo está sujeito a chuvas e trovoadas, o horizonte parece mais distante e inatingível como o daquelas tardes à…
      Contos
      10/10/2024

      VISITA AOS MUTANTES

      Retornarei ao planeta Terra daqui a dois ou três mil anos A guerra será uma vaga lembrança do tempo em…
      Contos
      01/10/2024

      Vertigem

      Se olham, se pressentem, se desejam,se acariciam, se beijam, se desnudam,se respiram, deitam juntos, se cheiram,se penetram, se chupam, se…
      Contos
      28/09/2024

      Ulisses

      Silas e Douglas eram escritores iniciantes. Assistindo a uma conferência num evento literário, ouviram do palestrante que dois importantes autores…
      Contos
      23/09/2024

      UM ESCÂNDALO

      Nem bem entrou no vagão do metrô, você ouviu os aplausos. Os passageiros que lá estavam o olharam e começaram…

      Cães & Pessoas

        Cães & Pessoas
        06/11/2024

        O Luto na Visão dos Cães

        O luto, no olhar humano, é o vazio que se instala após uma perda. Uma ausência que ecoa e se…
        Cães & Pessoas
        25/10/2024

        Yoga com cães: uma prática que transforma vínculos e promove o equilíbrio

        As relações entre humanos e cães se fortalecem a cada dia. O cão, há muito tempo, deixou de ser apenas…
        Cães & Pessoas
        07/10/2024

        Cães em condomínios: convivência harmoniosa e educação à luz da Lei

        É alarmante o número de conflitos que surgem em condomínios envolvendo cães. Situações de estresse são cada vez mais frequentes,…
        Cães & Pessoas
        24/09/2024

        “Apenas um cachorro”, de Richard A. Biby

        Há pouquíssimas informações disponíveis sobre a vida de Richard A. Biby, autor do livro Apenas um Cachorro. Apesar disso, ele…

        Falou e Disse

          15/11/2024

          A presença do óbvio

          Ao escrever, deve-se em princípio fugir do óbvio. Nada irrita mais o leitor do que se deparar com informações que ele já conhece ou pode facilmente deduzir. Elas parece que estão no texto para “encher linguiça” e completar o número de linhas. O óbvio está para o conteúdo assim como o clichê está para a forma. É um lugar-comum mental. Indica pobreza de ideias mais do que de estilo e concorre para baixar a informatividade. Dizendo o que todos já sabem, o redator dá a entender que não tem um pensamento próprio. É uma espécie de “maria vai com as outras” (escrito agora sem hífen, em razão dessa esdrúxula reforma ortográfica). São óbvias afirmações como as de que “o Estado deve promover o bem-estar dos cidadãos”, “o capitalismo aumenta a desigualdade social”, “o homem precisa continuamente rever os seus conceitos”…
          08/11/2024

          As cartas

          Ela estranhou quando o carro parou em frente à sua casa tão cedo. Não costumava receber clientes naquela hora do dia. O homem que desceu do veículo tinha o semblante assustado e, ao vê-la no alpendre, lhe fez um aceno. Ela foi até o portão; antes de abrir, notou as olheiras de quem parecia não ter dormido.  – Entre, moço – falou, sem perguntar de que se tratava. Não era preciso. A fama que acumulara fazia com que a procurassem sobretudo por uma razão: desfazer algum temor ligado ao futuro.  Ela o fez atravessar o pequeno alpendre rumo a uma saleta onde havia uma mesa forrada com um pano verde sobre o qual estava um baralho já gasto. Sentou-se e fitou o rapaz com um ar doce e compreensivo. Aprendera, com o tempo, que essa expressão acalmava os que a…
          01/11/2024

          Pressupostos e subentendidos

          Boa parte do que o texto significa não se mostra explicitamente. Quando escrevemos deixamos implícitas algumas informações, e cabe ao leitor completar as lacunas. Os implícitos são basicamente de dois tipos: pressupostos e subentendidos. Os pressupostos estão inscritos na língua; não há como fugir ao sentido que eles determinam. Já os subentendidos dependem de interpretação. Se alguém diz a uma visita: “Finalmente você apareceu”, pressupõe-se que o interlocutor havia tempo não dava as caras; o advérbio que introduz a oração indica isso. Caso ele acrescentasse uma observação do tipo: “Deixou o orgulho de lado”, estaria formulando um subentendido. A ausência do outro teria sido interpretada como soberba. O subentendido sempre envolve um julgamento, um juízo de valor, e por vezes leva à distorção da verdade. Um exemplo disso ocorre nesta passagem de “O pagador de promessas”, a conhecida peça de…
          25/10/2024

          Conteste ideias, não pessoas

          Muitas vezes, ao argumentar, o redator deve contestar um ponto de vista diferente do seu. É preciso cuidado ao fazer isso. Quando a opinião a ser contestada vai de encontro a valores ou crenças, ele corre o risco de deixar de lado as ideias e investir contra as pessoas.      Um exemplo: numa redação sobre “Nível cultural e opção religiosa”, apresentei no suporte o fragmento de uma entrevista com Richard Lynn. Nessa entrevista o pesquisador britânico afirma que os indivíduos inteligentes são mais propensos a se tornar ateus, pois têm acesso a teorias alternativas de criação do mundo. Diz também que no Brasil, devido à miscigenação, há menos ateus e mais religiosos.   Um dos alunos tentou contestar o ponto de vista do estudioso dizendo que “essas duas afirmações estão totalmente equivocadas, ele com certeza não sabe nada sobre religião.”…
          18/10/2024

          Evite o abuso do verbo “fazer”

                 — O que o músico faz em comum com o sapateiro?        — Sola.        No diálogo acima há um jogo de palavras que se apoia na homonímia da palavra “sola”. Ela é verbo e substantivo. Significa, no primeiro caso, o ato de “executar um canto ou solo”. E no segundo, a “sola do sapato”.        O jogo de palavras só foi possível graças ao emprego do verbo “fazer”. Ele significa “produzir, confeccionar” no que diz respeito ao ofício do sapateiro (“sola”, ou “solado”, é mesmo o que o sapateiro faz). No que tange à atividade do músico, “fazer” não tem sentido próprio; substitui o verbo “solar”. Ou seja: é um verbo vicário.       Vicários são os termos que aparecem no lugar de outros. Pronomes, numerais, advérbios (sim e não) e o verbo “ser” também desempenham esse papel.…
          25/09/2024

          Escrever é sobretudo comunicar

          — Pai, o professor baixou a nota da minha redação porque usei “mormente” em vez de “sobretudo”. — Bem feito! Eu lhe disse para não sair desprotegido nesse tempo frio! Levei esse diálogo para a classe porque um aluno tinha usado “mormente” numa redação. Foi nesta passagem: “As manifestações que tomaram conta do Brasil deviam interessar mormente aos excluídos.” “Mormente” é o mesmo que “sobretudo”, de modo que o estudante não falhou quanto à semântica; apenas se mostrou um tanto pedante. A palavra que ele escolheu tem um ranço formal, bacharelesco, que afasta ou desorienta o leitor comum. Uma prova disso é a resposta que o pai deu ao filho. O diálogo acima é uma anedota. Como geralmente ocorre nos textos de humor, o riso decorre de uma confusão de sentidos – no caso, a confusão que o pai faz…
          23/09/2024

          A precisão dos clichês

          Os manuais de redação dizem que escrever bem é evitar lugares-comuns. Nada compromete mais o estilo do que o uso de expressões batidas, do feijão com arroz linguístico, que nada acrescenta à expressão. Mas não é fácil fugir ao clichê (acabei de usar um no período anterior: “feijão com arroz”). Por que é tão difícil escapar dessas fórmulas? Em parte, porque a língua tem um estoque limitado de imagens; não se pode a todo momento criar uma metáfora e, menos ainda, fazê-la atraente ao leitor. O público às vezes leva tempo para se afeiçoar tanto à semântica quanto à sonoridade de uma imagem nova. Nelson Rodrigues dizia que seu maior achado era a repetição. Fiel a isso, recheava seus textos com expressões que os leitores já sabiam de cor. Tanto nas crônicas quanto nos romances, deparamo-nos a todo momento com…
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