A primeira crônica do ano
Esta é a primeira crônica do ano. Um ano novinho cheio de sonhos e projetos para o futuro!
Esta é uma crônica de início. Uma crônica que cheira o novo, como presente recém-aberto, esperando ser tocado, usado, experimentado pela primeira vez…
O que imaginamos de um ano que se inicia?
Que sejamos felizes e tenhamos paz?
Que conquistemos tudo aquilo que desejamos?
Que nossos esforços sejam recompensados?
Na virada do ano, quando os fogos de artifício colorem o céu das cidades, olhamos para cima, extasiados com a profusão de cores e luzes. Nesse momento, fechamos os nossos olhos e desejamos um ano incrível, diferente do anterior (sempre o ano que virá tem a promessa de ser melhor do que o que passou).
A verdade é que desejamos um ano inteiro todo novo e melhor, mas não mudamos por dentro.
Desejamos o novo, mas não somos o novo!
Esta é a primeira crônica do ano e, por isso mesmo, cumpre seu papel de registrar o que fazemos nesse período: desejar coisas boas e querer o melhor!
Entretanto, esta mesma crônica fica como uma reflexão: cuidemos de nós por dentro para que tenhamos um ano melhor.
Sejamos melhores e o ano, de bom grado, será melhor também!
É isso mesmo, amigo George. A mudança não é do ano, está em nós. Quantas promessas fazemos, mas as atitudes e pensamentos não mudam e fazemos tudo de novo. É muito triste ver sempre o vidro sujo do vizinho.